O número de jovens que atualmente participam e colaboram fielmente dentro da Igreja tem crescido consideravelmente, o que é de suma importância para a manutenção da fé. Assim como muitos leigos mais idosos dizem, os jovens são o futuro da Igreja, pois é por eles que ela alcançará os futuros fiéis. Porém não é o fato de o jovem estar na Igreja que chama tanta atenção, e sim o de a Igreja estar nele. E ser Igreja vai muito além de apenas estar dentro dela.
Mas como o jovem cristão consegue estar na Igreja e ser Igreja? Para começar, estar na Igreja já é edificante, e o jovem que consegue isso traz consigo uma riqueza, uma vez que os caminhos daqueles que seguem o Altíssimo não são nada fáceis. As ofertas do mundo surgem a todo e qualquer instante, de todos os cantos, e abster-se delas é tarefa árdua. Mas a juventude cristã tem em si o discernimento de que o caminho que escolheram tem uma porta estreita e um percurso longo, mas, no fim, o que os espera é o amor, o amor de quem morreu na Cruz e se fez vivo novamente por eles.
Além disso, a juventude traz consigo a marca da vitalidade, da alegria e da comunhão, e o jovem cristão que usa todos esses artefatos em prol de Deus se torna Igreja. A vitalidade do jovem cristão o faz buscar incansavelmente a graça divina. A alegria do jovem se torna símbolo da constante felicidade que invade o coração daquele que serve a Deus, transbordando em forma de sorrisos e rendição de louvores. A comunhão deve estar presente em todo cristão, e o jovem a tem com maestria, pois se une em prol de Deus, do próximo e da comunidade, transcendendo os limites físicos e se tornando Igreja.
O jovem não teme, não hesita e não deixa nada pelo caminho. O jovem busca, faz acontecer e vive a fé.