Paróquia

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Contagem)

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19h30
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Segunda-Feira - Terço dos Homens

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Domingo
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Sábado
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TODO DIA 13 - NOVENA E TERÇO EM HONRA A SANTA LUZIA

19h30

QUINTA-FEIRA ANTERIOR Á PRIMIERA SEXTA-FEIRA DO MÊS - ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO

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QUARTA-FEIRA - GRUPO DE ORAÇÃO JESUS MISERICORDIOSO

19h30

1ª sexta-feira de cada mês - Missa

18h

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Papa: os Mandamentos são um caminho de libertação

“Colocar a lei antes da relação com Deus não ajuda o caminho de fé”, disse o Papa ao comentar o texto inicial do Decálogo.

A primeira etapa da Audiência foi na Sala Paulo VI, onde os doentes foram acomodados justamente devido ao sol e ali puderam saudar o Pontífice. “O Senhor reserva um lugar especial no seu coração para quem apresenta qualquer tipo de deficiência e assim é para o Sucessor de São Pedro”, disse o Papa.

Já na Praça, Francisco deu continuidade ao ciclo sobre os Mandamentos, falando do texto inicial do Decálogo. Os Dez Mandamentos começam com a seguinte frase: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fiz sair do Egito, da casa da servidão” (Ex, 20,2).

Deus salva, depois pede

O Decálogo, explicou o Papa, começa com a generosidade de Deus. “Deus jamais pede sem dar antes. Primeiro salva, depois pede. Assim é o nosso Pai”, afirmou.

“‘Eu sou o Senhor teu Deus’. Há um possessivo, uma relação. Deus não é um estranho: é o teu Deus. Isso ilumina todo o Decálogo e revela também o segredo do agir cristão, porque é a mesma atitude de Jesus, que diz: ‘Assim como o Pai me amou, também eu vos amei (Jo 15, 9)’. Ele não parte de si, mas do Pai”.

Quem parte de si mesmo, chega a si mesmo!

“Nossas obras podem ser uma falência quando partimos de nós mesmos e não da gratidão. E quem parte de si mesmo, chega a si mesmo! É incapaz de progredir, volta para si, é uma atitude egoísta.”

“Antes de tudo”, prosseguiu Francisco, “a vida cristã é a resposta grata a um Pai generoso. Os cristãos que somente seguem ‘deveres’ mostram que não têm uma experiência pessoal daquele Deus que é ‘nosso’. O fundamento deste dever é o amor de Deus Pai, que antes dá e depois manda. Colocar a lei antes da relação não ajuda o caminho de fé”.

Caminho de libertação

“Como um jovem pode desejar ser cristão se o ponto de partida são obrigações, empenhos, coerência e não a libertação?”, questionou o Papa. “Ser cristão é um caminho de libertação e os Mandamentos nos libertam do nosso egoísmo. A formação cristã não está baseada na força de vontade, mas no acolhimento da salvação. Primeiro Deus salva no Mar Vermelho, depois liberta no Monte Sinai. A gratidão é um elemento característico do coração visitado pelo Espírito Santo, disse o Papa, propondo um ‘pequeno exercício em silêncio’”.

“Quantas coisas belas Deus fez por mim? Em silêncio, cada um responda. Essa é a libertação de Deus”!

Clamar para ser socorrido

“Todavia, pode acontecer que um cristão dentro de si encontre somente o sentido do dever, uma espiritualidade de servos e não de filhos. Neste caso, é preciso fazer como fez o povo eleito: devem clamar para que sejam socorridos”.

“A ação libertadora de Deus no início do Decálogo é a resposta a este clamor. Nós não nos salvamos sozinhos, mas de nós pode partir um pedido de ajuda. ‘Senhor, salve-me, indique-me o caminho, acaricie-me, dê-me um pouco de alegria’. Isso cabe a nós: pedir para sermos libertados”.

O Papa então concluiu:

“Deus não nos chamou à vida para permanecer oprimidos, mas para ser livres e viver na gratidão, obedecendo com alegria Àquele que nos deu tanto, infinitamente mais daquilo que jamais poderemos dar a Ele. Isso é belo. Que Deus seja abençoado por tudo aquilo que fez, faz e fará em nós.

Fonte: Arquidiocese de Belo Horizonte

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